Tolerância e Inteligência Emocional
Fala-se muito sobre tolerância que nada mais é do que a capacidade de aceitar ou suportar algo que não se pode inibir. Em outras palavras, a tolerância é uma atitude indispensável para se viver em sociedade.
Aceitar o que não se pode inibir não é apenas conseguir lidar com gêneros, cores, religiões ou convicções distintas, mas principalmente conviver respeitosamente com valores, ideias, culturas e histórias de vida diferentes da sua.
Eu gosto muito de uma frase de Victor Hugo que diz que a tolerância é a melhor das religiões!
Complementando esse pensamento eu ofereço a percepção da escritora e ativista social norte-americana Helen Keller, comentando que o resultado mais sublime da educação é a tolerância.
Para instigar e estimular essa narrativa apresento a opinião do jornalista e escritor George Eliot, afirmando que a responsabilidade da tolerância está com os que têm a visão mais ampla.
Somos intolerantes quando entramos em uma argumentação ou conflito com ideias preestabelecidas e com o desejo de “ganhar o debate” ou mudar o outro. Somos intolerantes quando rotulamos e diminuímos pessoas porque elas são ou desejam algo diferente de nós.
A intolerância atrofia e empobrece o debate!
Na minha humilde opinião, a melhor atitude é a de educar e influenciar pessoas, mas deixa-las livres para fazerem as suas escolhas.
Pessoas tolerantes entendem sem concordar, interpretam sem julgar, controlam suas emoções e salientam os aspectos positivos e negativos do que está em jogo de forma respeitosa.
O psicólogo Alfred Adler diz que empatia é ver com os olhos do outro, ouvir com ouvidos do outro e sentir com o coração do outro.
Ser tolerante é ser empático! É calçar os sapatos do outro e entender onde o calo aperta!
Amor, generosidade, autocontrole, empatia, tolerância, resiliência, paciência, boa comunicação e habilidade para gerir conflitos são características de uma pessoa que tem as qualidades básicas da inteligência emocional.
Termino o texto de hoje com uma frase de Augusto Cury que diz:
A sabedoria superior tolera, a inferior julga; a superior perdoa, a inferior condena.
Paz e bem,
Lu Seluque
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