ENGAJAMENTO E GESTÃO DE CONFLITOS!

Engajamento e Gestão de Conflitos! Luciana Seluque Comportamento SoftSkills Inteligência Emocional Atitude Gestão

Existem tipos de conflitos que são benéficos, construtivos, agregam valor e proporcionam desenvolvimento pessoal e profissional. 
A gestão de conflitos, exige equilíbrio emocional, atitude positiva e, quando bem conduzida, produz engajamento.


Ernesto Berg em seu livro “Administração de conflitos: abordagens práticas para o dia a dia” comenta que conflito significa choque entre duas coisas, embate de pessoas, ou grupos opostos que lutam entre si.

Aplicando à realidade, ele afirma que, conflito é um estado antagônico de ideias, pessoas ou interesses e que o conflito é inevitável. Entretanto, compreendê-lo, e saber lidar com ele, é fundamental para o seu sucesso pessoal e profissional.

O conflito faz parte da natureza humana, está presente dentro das famílias, nos relacionamentos pessoais e nos ambientes organizacionais.

Conflito não significa necessariamente problema!

Existem tipos de conflitos que são benéficos, construtivos, agregam valor e proporcionam desenvolvimento pessoal e profissional. Scott McIntyre afirma que o que vai determinar se o conflito é construtivo ou negativo será a motivação das pessoas envolvidas, sendo que, em qualquer organização, é de responsabilidade do gestor facilitar a gestão do conflito.

A Harvard Business Review, em um artigo de 6 de junho de 2016, comenta que bons conflitos favorecem o debate respeitoso e levam a soluções mutuamente planejadas que, geralmente, são bem superiores às propostas iniciais. Maus conflitos surgem quando os membros da equipe simplesmente não conseguem resolver suas diferenças, aniquilando a produtividade e sufocando a inovação.

Complementa afirmando que a maioria dos conflitos destrutivos podem estar relacionados ao ego, personalidade, raça, gênero e idade; que a abordagem desse tipo de conflito é delicada e, se mal administrada, pode gerar frustração e perda de confiança.

Mudanças constantes nos parâmetros de escopo, custo e prazo dos projetos também podem gerar conflitos entre os stakeholders.

Saber escolher a melhor estratégia de resolução de um conflito específico é desafiador. A gestão de conflitos, exige equilíbrio emocional, atitude positiva e, quando bem conduzida, produz engajamento. Ela é importantíssima para o sucesso dos projetos.

Autoconhecimento, gestão das emoções, empatia, compaixão, tolerância e resiliência são habilidades fundamentais para o gestor interagir com os stakeholders e agregar valor para o processo de gestão de conflitos.

Ser ético, imparcial, focado nos objetivos, ágil na tomada de decisões, escolher as “batalhas certas”, eliminar falhas de comunicação, praticar a escuta ativa, o feedback apropriado, influenciar e motivar os stakeholders a agir pela razão e entender as limitações dos envolvidos são dicas que ajudam a transformar atitudes de individualismo e indiferença em proatividade, colaboração e engajamento.

Vale lembrar sobre a necessidade da prudência e do sigilo na gestão de conflitos, pois existem situações que são mais delicadas, “íntimas”, e quanto menos pessoas estiverem envolvidas, melhor!

A meta principal deve ser sempre buscar o consenso, trabalhar em harmonia, nutrir um ambiente corporativo saudável, humano e apaixonante! Este é o caminho para fomentar engajamento na gestão de conflitos!

Termino o texto de hoje com uma frase de Madre Teresa de Calcutá com o objetivo de trazer alento, conforto e esperança para aqueles que precisam gerir pessoas e conflitos: “Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma gota de água no mar. Mas o mar seria menor se lhe faltasse uma gota.”

Paz e bem!

Lu Seluque

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