ENCONTRANDO FORÇA E ESPERANÇA NO PROCESSO DE RECOLOCAÇÃO!
Recentemente li em um artigo que o desemprego provoca um desequilíbrio psicológico; essa condição precisa ser cuidada para que haja a reconstrução da pessoa e esse fator é tão importante quanto a recolocação profissional.
Quem já vivenciou o desemprego pode
falar sobre a dor, a instabilidade e a angústia que este momento causa na vida
de uma pessoa.
Arrisco dizer que é um momento
singular e seu processo é bastante solitário!
O luto pela perda do emprego, como
qualquer outro, passa por estágios de aceitação (negação, raiva, negociação,
depressão e aceitação) e todos eles são bastante significativos, mas não existe
nada mais dolorido do que conhecer a dor da rejeição!
Depois de um período onde os
esforços não dão frutos, a sensação de rejeição se instala, a autoestima cai, o
pessimismo e a ansiedade crescem e o desejo de isolar-se do mundo aparece.
Não ser aprovado em um processo
seletivo é frustrante, mas nada é tão devastador como não receber retorno ou
atenção de um conhecido.
Outro dia ouvi de um amigo que vive
esse momento como é dolorido entrar em contato com pessoas que um dia foram
nossos colegas de trabalho e não receber nenhum tipo de resposta, nem mesmo uma
mensagem de “boa sorte”!
Lembro dele comentar algo mais ou
menos assim: “se não consigo se quer a atenção de um conhecido o que dirá de um
desconhecido”!
É claro que sabemos que a nossa
capacitação e networking devem estar em constante desenvolvimento. Que o melhor
networking é aquele que é feito quando não se precisa de ajuda, mas esse não é
o meu ponto neste texto e sim a solidão que o desemprego causa!
Você consegue imaginar a sensação de
estar no meio de uma multidão e não ter para quem pedir ajuda? Consegue
imaginar a falta de ar e o desespero que essa situação causa?
Recentemente li em um artigo que o
desemprego provoca um desequilíbrio psicológico; essa condição precisa ser
cuidada para que haja a reconstrução da pessoa e esse fator é tão importante
quanto a recolocação profissional.
Para aqueles que estão empregados,
sugiro um olhar caridoso, compreensivo e empático. Sabemos que não é fácil ser
acionado e não poder ajudar, principalmente em períodos de crise onde muitos
buscam uma recolocação, mas calar-se não é a melhor estratégia. Lembre que
vivemos em sociedade e que um dia você poderá necessitar de ajuda também. Ser
acessível e educado são formas de expressar amor e compaixão; vale a pena
refletir sobre isso.
Para aqueles que vivem a solidão do
desemprego eu desejo muita força, determinação e sugiro algumas ações:
- Não se isole do mundo!
- Mantenha-se ativo! Busque uma ocupação que você
goste, um estudo, um trabalho voluntário, um hobby; não se permita
esmorecer.
- Apegue-se a seus valores e propósito de vida! O
seu propósito de vida é o que vai ajudar você a acordar todos os dias! É
ele quem vai manter você firme, saudável e confiante.
- Exercite o amor, a gratidão, a resiliência e o
perdão.
- Esforce-se para manter seu corpo e mente
saudáveis.
- Haja como se tudo dependesse de você e acredite
como se tudo dependesse de Deus!
- Confie e lembre que tudo coopera para o bem!
Independentemente das perdas ou ganhos que temos na vida, as
circunstâncias de alguma forma cooperam para o nosso bem (Romanos 8:28).
Paz e bem,
Lu Seluque
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